Autoridade do Medicamento avaliou o impacto da revisão de preços na redução da despesa nos últimos três, nas farmácias e hospitais. Poupança total foi de 268 milhões de euros.
Ir à farmácia deixou de ser tão pesado para os bolsos dos portugueses, mas o alívio está a diminuir de ano para ano. A análise à poupança dos remédios vendidos recai sobre os de marca e o valor é estimado tendo por base o princípio que foram todos vendidos com o preço máximo possível. De acordo com o estudo do Infarmed, em 2012 pouparam-se em ambulatório 100 milhões de euros, no ano seguinte 80 milhões e no ano passado 25 milhões de euros. Divididos de forma diferente entre SNS (comparticipações) e utentes. Para o primeiro foram 115,2 milhões de euros, para os segundos 90,5 milhões. A distribuição seguiu a tendência: 2014 foi o ano em que as famílias pouparam menos: 11 milhões de euros, quando dois anos antes tinha sido 46 milhões de euros. Os efeitos das descidas de preço fizeram-se sentir sobretudo nos remédios usados para os problemas de coração e do sistema nervoso central.
Já nos hospitais a poupança foi de 47 milhões de euros em 2013 e de 16 milhões de euros no ano passado. Foram os medicamentos anti-infecciosos, entre os que tratam o VIH, e os oncológicos que apresentaram as maiores reduções de preço.