fonte: Mundo Sénior
Estamos perante um quadro típico, violento e preocupante de uma profissão/ocupação exigente e desgastante que a sociedade está longe de compreender, onde os intervenientes se queixam frequentemente de cansaço, deterioração da saúde, depressão e sem tempo para cuidarem de si próprios, revelam dados estatísticos cruzados com uma sondagem realizada por Mundo Senior.
REALIDADE DOS CUIDADORES INFORMAIS EM PORTUGAL
- Sem tempo para descanso
- Férias perdidas
- Cansaço/stress
- Tarefas de 8 a 24 horas diárias
61,8%
A maioria dos cuidadores informais (61,8%) foi obrigada a reduzir significativamente o seu tempo de descanso, 38 por cento deixou de gozar férias, 32,7 por cento estão cansados e 31,8 por cento perdeu progressivamente contacto com os amigos.
O perfil típico do cuidador informal é do sexo feminino, na casa dos cinquenta anos com grau de instrução baixo e um acentuado grau de desgaste físico e psicológico para o tipo de funções que executa.
84,7%
Presta ajuda todos os dias da semana
5,6%
Presta ajuda de 3 a 6 vezes por semana
40%
Gasta 8 a 24 horas diárias
17%
Despende 5 a 8 horas diárias
60 MIL DEIXAM EMPREGO PARA CUIDAR DE FAMILIARES
Quase 60 mil portugueses deixaram o emprego para cuidar de idosos, crianças ou incapacitados, revela o Inquérito ao Emprego, do Instituto Nacional de Estatística. No segundo trimestre deste ano, estavam exactamente 59,2 mil pessoas nesta situação, mais 17% do que no último ano.
MULHERES MAIS AFECTADAS
As mulheres são o grupo mais afectado por este fenómeno - a conclusão não é do INE, mas da socióloga Anália Torres, citada pelo Diário de Notícias. A especialista, que estuda questões relacionadas com o trabalho e a família, não tem dúvidas em afirmar que "há quase uma ideologia que faz com que as mulheres tenham essa obrigação implícita".
PERFIL
O cuidador informal típico em Portugal pertence ao sexo feminino, está na casa dos cinquenta anos e tem um grau de instrução baixo.
Estamos perante um quadro típico, violento e preocupante de uma profissão/ocupação exigente e desgastante que a sociedade está longe de compreender, onde os intervenientes se queixam frequentemente de cansaço, deterioração da saúde, depressão e sem tempo para cuidarem de si próprios, revelam dados estatísticos cruzados com uma sondagem realizada por Mundo Senior.
REALIDADE DOS CUIDADORES INFORMAIS EM PORTUGAL
- Sem tempo para descanso
- Férias perdidas
- Cansaço/stress
- Tarefas de 8 a 24 horas diárias
61,8%
A maioria dos cuidadores informais (61,8%) foi obrigada a reduzir significativamente o seu tempo de descanso, 38 por cento deixou de gozar férias, 32,7 por cento estão cansados e 31,8 por cento perdeu progressivamente contacto com os amigos.
O perfil típico do cuidador informal é do sexo feminino, na casa dos cinquenta anos com grau de instrução baixo e um acentuado grau de desgaste físico e psicológico para o tipo de funções que executa.
84,7%
Presta ajuda todos os dias da semana
5,6%
Presta ajuda de 3 a 6 vezes por semana
40%
Gasta 8 a 24 horas diárias
17%
Despende 5 a 8 horas diárias
60 MIL DEIXAM EMPREGO PARA CUIDAR DE FAMILIARES
Quase 60 mil portugueses deixaram o emprego para cuidar de idosos, crianças ou incapacitados, revela o Inquérito ao Emprego, do Instituto Nacional de Estatística. No segundo trimestre deste ano, estavam exactamente 59,2 mil pessoas nesta situação, mais 17% do que no último ano.
MULHERES MAIS AFECTADAS
As mulheres são o grupo mais afectado por este fenómeno - a conclusão não é do INE, mas da socióloga Anália Torres, citada pelo Diário de Notícias. A especialista, que estuda questões relacionadas com o trabalho e a família, não tem dúvidas em afirmar que "há quase uma ideologia que faz com que as mulheres tenham essa obrigação implícita".
PERFIL
O cuidador informal típico em Portugal pertence ao sexo feminino, está na casa dos cinquenta anos e tem um grau de instrução baixo.
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estudos