FALTAM APOIOS PARA IDOSOS QUANDO TÊM ALTA HOSPITALAR

O presidente da Associação Portuguesa de Enfermagem Gerontogeriátrica (APEG) considera que faltam apoios às famílias quando os idosos têm alta hospitalar após internamento e defende que a ajuda passa sobretudo por visitas ao domicílio, noticia a Lusa/Público.

O responsável admite já existirem “algumas soluções, nomeadamente ao nível da rede nacional de cuidados continuados integrados”, mas afirma que essas soluções “ainda estão muito no início”. “Com esta reflexão (nas jornadas) o principal objectivo é perceber, principalmente a nível dos cuidados de enfermagem, o que se pode fazer para ajudar a colmatar as necessidades das pessoas”, diz.

Essa ajuda passa, sobretudo, pelas visitas de apoio ao domicílio, uma área que ainda precisa de maior “desenvolvimento”. Nuno Lucas também sugere que as soluções passem por parcerias entre instituições sem fins lucrativos e o Ministério da Saúde e que possam “complementar as respostas actuais”.

Outra das “grandes preocupações” desta associação é a “família” e que os projectos a englobem, já que muitas vezes quando os familiares recebem um idoso dependente “não sabem muito bem lidar com a nova situação”. “Por isso, uma das principais funções do enfermeiro poderá ser ajudar os familiares a adaptar-se: a saber quais as alterações que vão surgir e o que podem aprender de novo para terem qualidade de vida”, refere. “A qualidade de vida de toda a família é afectada quando se tem um idoso dependente”, lembra.

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