Um estudo que está a ser feito a nível europeu pode apresentar, até final do ano, resultados que levem a uma vacina contra a SIDA em menos de uma década, defendeu hoje o investigador José Marcelino.
Em declarações à Lusa, o responsável salientou que se tudo “funcionar bem” no trabalho que está a ser feito, em menos de uma década poderá ter-se chegado a uma vacina, que proteja a progressão da infeção e evite novas infeções. “Se tudo ocorrer da maneira que estamos a pensar, ficamos um passo mais perto da vacina”, frisou.
“Quem está no meio sabe, continuam a existir novas infeções, a Sida continua a matar, não mata é tão cedo”. A especialista considera também que uma vacina, no conceito que se tem de vacina, não está para breve, admitindo mais rapidez numa cura, ainda que essa rapidez não deva ser a menos de dez anos.
Salienta-se a importância da prevenção enquanto não há vacinas. E diz sobre isso Patrice Debré (na imagem): “Mesmo que haja num certo número de países uma diminuição da epidemia ela está longe de estar controlada. É preciso não abrandar as medidas de prevenção e continuar a apoiar a investigação”