Autor: Teresa Oliveira in Correio da Manhã
Um quarto da população vai ser rastreada. Paulo Macedo disse esta segunda-feira de manhã que é necessário baixar os custos por cada doente diabético tratado, uma vez que a prevalência da diabetes vai continuar a crescer e mais pessoas vão precisar de tratamento.
O ministro da Saúde falava na apresentação do projeto ‘Não à Diabetes’ promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian, que vai envolver 160 municípios e conta com o apoio da Associação Nacional de Farmácias. Este projeto fará a avaliação de 25% de toda a população adulta de cada concelho, através de um questionário de avaliação de risco.
O ministro revelou que, no primeiro semestre deste ano, os medicamentos para a diabetes, excluindo as insulinas, "aumentaram 5,5% em termos de embalagens vendidas, enquanto cresceram cerca de 15% em termos de custos". "Esta relação é totalmente impossível de manter face aos crescimentos previstos. Se sabemos que vamos ter mais pessoas a tratar é preciso que, por tratamento, se consiga ter menores custos ", afirmou Paulo Macedo.
Para o responsável pela pasta da Saúde, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está disponível para tratar mais doentes, mas os custos só serão comportáveis caso haja uma redução do preço por tratamento. O tratamento da diabetes e das suas complicações representa 10% da despesa de saúde em Portugal, o que corresponde a cerca de 1% do Produto Interno Bruto, segundo dados da Gulbenkian.
Caso não se inverta esta situação, os gastos diretos com a diabetes podem chegar aos três mil milhões de euros, representando 15% da despesa de saúde dentro de duas décadas. Para os especialistas, o número de casos de diabetes diagnosticados pode duplicar em 10 anos, passando dos atuais 60 mil novos casos para os 120 mil. E neste caso, diz o estudo da Gulbenkian, os serviços de saúde não terão capacidade para atender, acompanhar e tratar com qualidade um número tão elevado de doentes.
Segundo João Raposo, da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, existem cerca de dois milhões de portugueses com pré-diabetes que é importante identificar para evitar que desenvolvam a doença. Portugal é o pais com a taxa de prevalência de diabetes mais alta: 13% da população com idade entre os 20 e os 79 anos.
Um quarto da população vai ser rastreada. Paulo Macedo disse esta segunda-feira de manhã que é necessário baixar os custos por cada doente diabético tratado, uma vez que a prevalência da diabetes vai continuar a crescer e mais pessoas vão precisar de tratamento.
O ministro da Saúde falava na apresentação do projeto ‘Não à Diabetes’ promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian, que vai envolver 160 municípios e conta com o apoio da Associação Nacional de Farmácias. Este projeto fará a avaliação de 25% de toda a população adulta de cada concelho, através de um questionário de avaliação de risco.
O ministro revelou que, no primeiro semestre deste ano, os medicamentos para a diabetes, excluindo as insulinas, "aumentaram 5,5% em termos de embalagens vendidas, enquanto cresceram cerca de 15% em termos de custos". "Esta relação é totalmente impossível de manter face aos crescimentos previstos. Se sabemos que vamos ter mais pessoas a tratar é preciso que, por tratamento, se consiga ter menores custos ", afirmou Paulo Macedo.
Para o responsável pela pasta da Saúde, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) está disponível para tratar mais doentes, mas os custos só serão comportáveis caso haja uma redução do preço por tratamento. O tratamento da diabetes e das suas complicações representa 10% da despesa de saúde em Portugal, o que corresponde a cerca de 1% do Produto Interno Bruto, segundo dados da Gulbenkian.
Caso não se inverta esta situação, os gastos diretos com a diabetes podem chegar aos três mil milhões de euros, representando 15% da despesa de saúde dentro de duas décadas. Para os especialistas, o número de casos de diabetes diagnosticados pode duplicar em 10 anos, passando dos atuais 60 mil novos casos para os 120 mil. E neste caso, diz o estudo da Gulbenkian, os serviços de saúde não terão capacidade para atender, acompanhar e tratar com qualidade um número tão elevado de doentes.
Segundo João Raposo, da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, existem cerca de dois milhões de portugueses com pré-diabetes que é importante identificar para evitar que desenvolvam a doença. Portugal é o pais com a taxa de prevalência de diabetes mais alta: 13% da população com idade entre os 20 e os 79 anos.
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