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INTRODUÇÃO
A Disfunção Eréctil (DE) consiste na incapacidade de atingir e/ou manter uma ereção suficiente para um desempenho sexual satisfatório em pelo menos 50% das tentativas de relação sexual. A DE é uma disfunção comum que afecta muitos homens, e a perda de erecção pode mesmo ser vivenciado por uma significativa parte dos homens em algum momento da sua vida.
As suas causas podem dever-se à existência de algum problema físico ou decorrentes de questões psicológicas. As causas físicas são mais comuns em homens mais velhos (aproximadamente 50% dos homens com 65 anos de idade e 75% dos homens com 80 anos de idade), enquanto os problemas psicológicos são mais comuns em homens mais jovens.
Dentro dos problemas físicos são exemplo: o comprometimento vascular; problemas neurológicos; medicamentos; lesões; diabetes; esclerose múltipla; problemas hormonais;…..
Os fatores psicológicos (p.ex., depressão e a ansiedade relacionada com o desempenho) podem levar igualmente a uma DE, assim como a culpa sexual, o medo da intimidade e a ambivalência em relação à sua sexualidade.
O tipo de tratamento depende da sua causa e do estilo de vida da pessoa.
O seu diagnóstico terá que ter em conta todos estes factores: idade; história sexual; vivencia sexual actual; problemas médicos; medicação efectuada;….. só assim, é possível orientar para um profissional de saúde da área da Urologia ou, sendo psicológico, uma intervenção em Terapia Sexual.
A intervenção em sexologia parte de um crescendo, isto é, se em alguns casos a informação e desmistificação de crenças/valores/mitos/... é suficiente para a resolução de algumas dificuldades, em outros casos torna-se necessário uma intervenção mais estruturada.
A CONSULTA DE TERAPIA SEXUAL
A consulta estruturada em Terapia Sexual é, normalmente, uma terapia de casal requerendo a presença de ambos os elementos. Em conjunto (apesar de apresentar momentos individuais com cada um dos elementos do casal) avalia-se as dificuldades e reajusta-se modos de actuação. As estratégias usadas são de prescrição comportamental a serem treinadas na intimidade do casal.
É também uma intervenção breve, tendo uma média de 8 a 12 sessões, com duração entre 1 hora a 1,5 horas cada sessão, e uma periodicidade quinzenal ou mensal.
ALGUMAS REFLEXÕES QUE PODE FAZER ANTES DE IR À CONSULTA
1. Será que tem perturbações na fase inicial do DESEJO SEXUAL?
Desejo sexual hipoactivo
A origem desta doença nem sempre é facilmente perceptível pelo homem, sendo o facto de não perceber porque tem o desejo sexual diminuído, uma das causas de procurar ajuda especializada.
Não existe um tratamento-padrão. Cada caso carece de um tratamento personalizado, devido à disparidade que caracteriza a sexualidade humana. Ainda assim, quando a causa é hormonal é mais facilmente inverter o desejo hipoactivo, assim como quando a causa é psicológica.
Factores de Risco para a Ausência de Desejo Sexual
Os factores de predisposição para a ausência de desejo sexual surgem de quatro grandes áreas:
- A pessoa
- A família de origem (factores transmitidos através das gerações)
- A relação do casal
- Aspectos médicos
Factores de risco relacionados com a Pessoa
Os factores de risco psicológicos podem ser expressos no contexto da intimidade sexual, aumentando a probabilidade do desenvolvimento da ausência de desejo sexual:
- Ansiedade
- Depressão
- Conflitos de orientação sexual
- Padrões negativos de pensamento
- Crenças erradas sobre o sexo
- Imagem corporal negativa
- Stress profissional
- Problemas sexuais relacionados
Factores de risco relacionados com a vida íntima do casal
A forma como uma pessoa está satisfeita e feliz com a relação está relacionada com a satisfação sexual. Por exemplo, as pessoas que referem um maior grau de insatisfação da coesão relacional, menor partilha, dificuldade em serem compreendidas e falta de carinho e cedência, referem também níveis maiores de angústia conjugal e menor desejo sexual.
Outros factores de risco podem incluir:
- Sentimentos de desdém por parte de outro
- Depressão
- Crítica negativa por parte do outro à sua forma de ser e sentir
- Dificuldade em confiar no outro
- Dificuldades de comunicação entre o casal
Factores de risco relacionados com aspectos médicos
Os deficits na testosterona ou outras hormonas e os problemas médicos que criam desequilíbrios hormonais, têm impacto no desejo sexual. Os problemas médicos crónicos, mudanças fisiológicas e a medicação também contribuem para a ausência de desejo sexual. Nomeadamente:
- Depressão
- Medicação
- Doenças crónicas debilitantes, como insuficiência renal crónica
- Flutuações no nível de açúcar no sangue devido a diabetes
Psicoterapia na Ausência de Desejo Sexual: Intimidade emocional
A intimidade emocional é um impulsionador legítimo para experienciar o desejo sexual.
A intimidade emocional de um casal inclui questões sobre a capacidade de confiar, estar vulnerável, não ser alvo de críticas ou de julgamento e ter um equilíbrio de poder e assertividade na relação que seja sexualmente atraente. Se existe um grande desejo e reacção com um novo parceiro, o desafio pode ser o de lembrar os comportamentos e atmosfera interpessoal que primeiro levaram ao desejo pelo parceiro estabelecido.
Psicoterapia na Ausência de Desejo Sexual: Saúde mental e física
Perceber o bem-estar na altura da relação sexual é fundamental. Isto inclui os níveis de energia, auto-estima, sensação de ser atraente, imagem corporal e presença de distracções ou preocupações stressantes.
A depressão está altamente associada a uma redução na resposta sexual. Os antidepressivos, especialmente aqueles que são altamente serotoninérgicos, podem reduzir o desejo sexual. Vários problemas médicos podem também ter impacto no nível de desejo de uma pessoa.
Psicoterapia na Ausência de Desejo Sexual: Contexto sexual
É muito importante perceber o contexto em que decorre a relação sexual, nomeadamente:
- Altura do dia
- Tempo desde a última relação sexual
- Como é o relacionamento antes do encontro sexual
- O que cada um precisa depois da actividade sexual
Psicoterapia na Ausência de Desejo Sexual: O casal
Para uma sexualidade satisfatória é necessário perceber a ligação emocional do casal, a forma do casal comunicar entre si, o nível de discórdia e cedência, a forma como o casal resolve os conflitos e a forma como define problemas e prioridades no casal.
É fundamental que cada elemento do casal se aperceba do que é importante para que o outro se sinta bem emocionalmente, ou seja, o que é necessário e o que precisam de fazer para estarem felizes.
Psicoterapia na Ausência de Desejo Sexual: Pensamentos durante a relação sexual
É importante abordar a capacidade da pessoa para se focar na relação sexual de modo a que a sua mente não seja invadida por outros pensamentos que afastam as fantasias e que comprometem o desejo sexual. Os pensamentos mais comuns que provocam diminuição de desejo sexual são:
- Stress
- Ressentimento
- Sensação de obrigação no que diz respeito à frequência das relações sexuais
- Antecipação de resultados negativos consequentes da relação sexual, como seja uma gravidez indesejada, ou constatação de infertilidade, ou falta de satisfação sexual
- Medo/nojo relativamente à mulher (cheiro, odor corporal...), um dos parceiros não se sente emocionalmente próximo do outro; existem dificuldades de comunicação, conflitos mal resolvidos que levam à perda de confiança no parceiro, ou falta de tempo para momentos íntimos.
Aversão sexual?
O indivíduo relata ansiedade, medo ou repulsa ao se defrontar com uma oportunidade sexual com um parceiro. A aversão ao contato genital pode concentrar-se em um determinado aspecto da experiência sexual (por ex., secreções genitais, penetração vaginal). Havendo qq tipo de repulsa pode implicar uma perturbação psicológica com consequente
Alguns indivíduos experimentam repulsa generalizada a quaisquer estímulos sexuais, inclusive beijos e toques. A intensidade da reação do indivíduo quando exposto aos estímulos aversivos pode variar desde uma ansiedade moderada e falta de prazer, até um extremo sofrimento psicológico.
2. Será que tem perturbações na fase da EXCITAÇÃO SEXUAL?
• Disfunção eréctil no homem (necessita do apoio do médico urologista/andrologista)
• Práticas de excitação desadequadas ou pouco efectivas por parte do parceiro (a sua parceira pode não desencadear em em si a excitação sexual necessária para manter a erecção. Deve analisar esta possibilidade e consultar um terapeuta sexual também.