Saiba se compensa subscrever um seguro de saúde



O custo das apólices, as franquias e os períodos de carência continuam a ser vistos como os principais entraves. Evitar as longas filas de espera do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e ter acesso às mais variadas especialidades a preços reduzidos são as principais razões que levam os portugueses a subscrever um seguro de saúde. Daí o mercado ter crescido no último ano acima dos 2,5%. Mas nem tudo são vantagens, já que implica pagar uma mensalidade e, na maior parte dos casos, uma franquia anual.



A não ser que esteja a fazer um tratamento prolongado, sai mais barato pagar pontualmente uma consulta privada", é a opinião de Isabel Ribeiro. Um dos motivos que acabam por convencer os consumidores é o facto de saber que têm um seguro à mão e ao qual podem recorrer a qualquer momento. 


Critérios a ter em conta na subscrição de um Seguro



Identificar necessidades

Analise bem a oferta e identifique quanto gasta por ano e qual o orçamento que tem disponível anualmente só para esta área. Outro critério a ter em conta é se tem filhos ou, no caso de ser mulher, se está a pensar engravidar.


Forma de pagamento

Analise as diferenças de preço e as formas de pagamento e escolha a que mais lhe convém.


Descontos

A maioria das seguradoras costuma aplicar um desconto pela inclusão do agregado familiar no seguro, diminuindo o montante do prémio. Subscrever o seguro numa seguradora onde já tenha outros produtos pode fazê-lo beneficiar de um desconto.


Coberturas

Os seguros de saúde dispõem de várias opções de cobertura: das mais simples às mais completas.


Período de carência

Já existem no mercado algumas opções sem período de carência, mas geralmente quando existe é de 90 dias. Isto significa que, até ter decorrido esse período, o seguro não pode ser utilizado. No entanto, por exemplo, para o parto, o período pode ir até um ano e meio.


Idade

A maioria das companhias de seguros não aceita novas adesões para quem tem mais de 55 anos e não renova o seguro quando se chega aos 65. Informe-se sobre as condições de cada apólice.


Seguro reembolso

Se a sua intenção é escolher os médicos, os hospitais e as clínicas onde é assistido, opte por um seguro de reembolso. O mesmo é válido para quem mora longe dos grandes centros urbanos, onde o número de prestadores de serviços associados à rede de cuidados da seguradora é mais limitado. Primeiro o consumidor paga tudo do seu bolso, mas mais tarde pode reaver uma boa parte se apresentar à companhia os recibos ou facturas.


Seguro de assistência

Se mora na cidade ou nos arredores, opte por um seguro de assistência. Caso recorra aos profissionais e às instituições da rede de cuidados médicos da companhia, esta paga quase a totalidade das despesas abrangidas pelo seguro, até ao limite de capital contratado. Se tiver de ir a outras zonas do país, fica limitado na escolha dos médicos ou pode correr o risco de não encontrar nenhum da companhia.


Seguro misto

Estes são mais flexíveis, pois permitem optar pela rede de cuidados médicos da seguradora ou por serviços fora da rede. É o segurado que decide o que mais lhe convém em cada momento.


Se o Seguro de Saúde não lhe convém pode sempre optar por um plano ou cartão de saúde que lhe permite descontos numa rede de unidades de saúde. Um dos exemplo é o cartão de sócio enfermeirosPT mas há muitos mais no mercado. Link

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